Após ter jogado de pretas nas 2 primeiras jornadas, na 3ª jornada surgiu a minha partida de brancas, contra o meu colega de clube Francisco Assunção.
Nesta partida o meu adversário partiu com uma ligeira vantagem ao saber por experiência própria a minha abertura, estudando uma defesa para a qual eu não estivesse tanto à vontade. A defesa usada foi o contra gâmbito de Albin, em que as Pretas sacrificam um peão na abertura tentando ganhar por outro lado um melhor desenvolvimento assim como tirar partido do peão passado em d4.
Consegui manter o peão de avanço até ao lance 12, no qual poderia ter mantido alguma pressão no roque do meu adversário se tivesse jogado 13.b5. No entanto trocaram-se várias peças de seguida e chegou-se a um final de Torres e Bispo vs Torres e Cavalo (mais peões), embora eu estivesse com uma posição ligeiramente pior.
O lance 22...b5 parece-me ter sido algo precipitado, isto se eu não tomar o peão ou avança-lo. Joguei Bc6 e Francisco sacrifica a qualidade ao tomar o peão. Eu tomo a Torre e a meu movimento seguinte deveria ser 25. Rxc4, devolvendo a Torre que tinha tomado e recuperando o peão, no entanto joguei demasiado rápido 25.Cxc4 e a partir daí tive noção que tinha o jogo perdido. O resto é uma questão de jogar com precisão por parte das Pretas.
(26) Hugo Soares [1554] 0-1 (22) Francisco Assunção [1467]
Com 3 derrotas em 3 jogos, dobrei as cores na 4ª sessão ao jogar novamente de Brancas, contra Fernando Carvalho do GXP.
Posso afirmar que esta foi para já a minha pior partida neste torneio, e por culpa própria. Num jogo com a defesa Semi-Eslava, ao 10º lance já tinha alguma vantagem posicional e de desenvolvimento, com todas as peças activas e o roque feito. 10.Ce4 seria o lance pedido para manter a vantagem, mas 10.e4 é também uma opção válida. Após umas trocas perco um peão mas no entanto,e após análise, a vantagem continua do meu lado. Nesta posição encontrei 15.f4! que poderia ter sido jogado 3 lances anteriormente, e me dá um ataque interessante mas não respondi bem a 15...h6, tomando o Bispo sem pensar no xeque a descoberto após o meu adversário tomar o meu Bispo. Fiquei aqui com uma boa oportunidade de vitória desperdiçada.
Do resto da partida há pouco a comentar, em que o meu adversário, no meu ver, perdeu demasiado tempo com xeques desnecessários, para trás e para a frente, sem ter um plano em concreto. Isso levou a que falhasse um mate em 7 ao lance 27. Desisti ao lance 35 após perder um Bispo.
Este resultado atira-me, e com grande desilusão, para o último lugar do torneio. Restam 3 jornadas onde vou tentar obter 3 vitórias a todo custo, que era o objectivo mínimo inicial. A próxima partida será com o jovem Afonso Sá, que também ainda não pontuou.
Posso afirmar que esta foi para já a minha pior partida neste torneio, e por culpa própria. Num jogo com a defesa Semi-Eslava, ao 10º lance já tinha alguma vantagem posicional e de desenvolvimento, com todas as peças activas e o roque feito. 10.Ce4 seria o lance pedido para manter a vantagem, mas 10.e4 é também uma opção válida. Após umas trocas perco um peão mas no entanto,e após análise, a vantagem continua do meu lado. Nesta posição encontrei 15.f4! que poderia ter sido jogado 3 lances anteriormente, e me dá um ataque interessante mas não respondi bem a 15...h6, tomando o Bispo sem pensar no xeque a descoberto após o meu adversário tomar o meu Bispo. Fiquei aqui com uma boa oportunidade de vitória desperdiçada.
Do resto da partida há pouco a comentar, em que o meu adversário, no meu ver, perdeu demasiado tempo com xeques desnecessários, para trás e para a frente, sem ter um plano em concreto. Isso levou a que falhasse um mate em 7 ao lance 27. Desisti ao lance 35 após perder um Bispo.
(26) Hugo Soares [1554] 0-1 (17) Fernando Carvalho [1549]
Este resultado atira-me, e com grande desilusão, para o último lugar do torneio. Restam 3 jornadas onde vou tentar obter 3 vitórias a todo custo, que era o objectivo mínimo inicial. A próxima partida será com o jovem Afonso Sá, que também ainda não pontuou.
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