GX Porto A 4-0 AC Alfenense A
MN António Silva (2242) 1-0 Francisco Assunção (1505)
Hugo Martins (2179) 1-0 Hugo Soares (1537)
MN Fernando Cleto (2126) 1-0 António B. Pintor (1499)
José Moreira (1922) 1-0 José Pintor (1397)
Chegada à 3ª sessão da Taça AXP, a equipa do Alfenense vinha "embalada" de 2 vitórias consecutivas, feito inédito da equipa nesta competição, e defrontava a fortíssima equipa do GX Porto A, a nº 2 do ranking inicial, tal como a nº 7 do ranking do país, em termos de elo médio dos 4 melhores. Assim adivinhava-se uma tarefa complicada, sendo que iriamos lutar até ao último peão!
A equipa do GX Porto A apresentou-se praticamente na máxima força, excepto no 4º tabuleiro e a mim coube-me defrontar Hugo Martins. Curiosamente, a partida começou com 1. d4 f5, abertura que tínhamos escrutinado nessa mesma manhã, mas não na possibilidade de acontecer na minha partida. No entanto, sabia a teoria dos primeiros lances e a partir daí fui desenvolvendo. Nesta defesa, um ataque ao roque das brancas com os peões do roque das pretas é usual, e foi o que aconteceu, sem eu ter conseguido contra atacar. Os primeiros lances foram dentro da teoria, e fui conseguindo manter a pequena vantagem que esta defesa dá às brancas, mas ao lance 15, poderia ter jogado e4, para tentar controlar o centro e impedir que fosse o meu adversário a jogar e4. Recuei o Cavalo e a chuva de peões começou. Ao lance 26, mais de metade das minhas peças não se podiam movimentar, e tinha mais algumas que qualquer movimento só piorava a posição. Assim, as pretas tinham toda a liberdade para movimentar as peças e preparar um ataque que não falhasse. Até ao lance 30 consegui aguentar a partida, embora tivesse um jogo demasiado passivo em que só poderia aguardar pelo meu adversário sem ter muito que fazer. Até aí, a vantagem das pretas rondava +0.40. Mas após esse lance, um primeiro erro fez com que perdesse um peão e tinha a partida praticamente perdida. Este facto culminou com 34. Tc2?? que fazia com que perdesse um Cavalo, mas as pretas já não tinham muito para aguentar a partida.
No final, e após análise da partida com o meu adversário, este comentou comigo que não fiz nenhum grande erro que me fizesse perder a partida, mas a soma de pequenas imprecisões levou a que a pressão sobre mim fosse demasiada até que finalmente cedesse. Fica para a memória uma partida menos conseguida, frente a um jogador que faz parte do Top 40 de jogadores nacionais, mas em que me fui defendendo quanto podia. Desta partida fica também a registar a defesa usada pelo meu adversário, que sendo bastante sólida deixa também grandes chances de ataque. Será certamente uma defesa para acrescentar ao reportório.
Esta derrota acabou por ser "insignificante" no percurso da equipa na Taça AXP, sendo que vai marcar presença na 4ª ronda pela primeira vez. A partir de agora, tudo pode acontecer com 15 equipas restantes, sendo certo que a equipa GDDF A terá descanso.
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